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Luiz Felipe Rocha

Ilustração no universo gráfico

Atualizado: 1 de dez. de 2021


Sabe aquelas gravuras que você costuma ver em páginas das impressões gráficas de livros infantis? A maioria das pessoas costumam atribuir a elas designações como “desenhos” e “ilustrações” como se ambas fossem sinônimos. Segundo a ilustradora Isadora Zeferino, existe uma distinção significativa entre os termos.


A ilustração é uma arte elaborada que carrega um sentido em sua concepção, como o próprio nome sugere ela traz uma “luz” ao que se pretende transmitir a outras pessoas, uma informação expressa e refletida a partir do método de ilustrar. Diferentemente, o desenho se comporta como uma expressão mais espontânea que “pode ser feito só para aquecer a mão, se divertir, experimentar ou treinar…” diz a ilustradora.

Para ela, o papel dos ilustradores é se inspirar a partir do consumo multidisciplinar das diferentes manifestações artísticas - músicas, filmes, e texto - e transmitir esses sentimentos particulares que foram cooptados utilizando-se de ferramentas como traços, cores, formas e símbolos que delas derivam. A ilustração, portanto, se torna um desenho que é capaz de estabelecer a ligação entre os sentimentos do ilustrador e o leitor, na construção ativa de um ponte entre ambas atmosferas de imaginação.


Historicamente as ilustrações já assumiram denominações como xilogravura, no século XV, assim como gravura e a água-forte, nos dois séculos seguintes. Muito presente em materiais impressos como revistas, jornais e livros, as ilustrações são, também, materiais fundamentais utilizados na publicidade e propaganda. Parte da concepção gráfica dessa categoria é ampliar a forma como suas ideias podem ser materializadas dentro de um conceito estético.


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